domingo, 18 de março de 2012

Reflexão sobre a aprendizagem em Processos Pedagógicos em Elearning

À GUISA DE AGRADECIMENTO

Falar de nós nem sempre é uma tarefa fácil. Do que fizemos, da forma como fizemos e do que poderia ter sido ou não diferente… Uma coisa é certa. Nesta ou noutra qualquer unidade curricular, temos um inimigo – o fator “tempo”. Fazer um curso aos 20 anos, não é o mesmo que fazê-lo aos 40. Não, porque não me sinta com outra maturidade para este desafio, mas porque outras responsabilidades surgiram ao longo destes anos e por muito que se valorize uma formação e valorizo, há determinadas tarefas que não podem ficar para ontem. Não se pode ser pai apenas ontem e hoje não porque tenho uma tarefa para concluir. Não posso adiar a entrega de testes corrigidos ou deixar a planificação de aulas para outro dia, porque corro o risco de a aula já ter passado ou de estar em cima de um momento de avaliação. Temos de encontrar espaço para tudo, é verdade. Com esforço e empenho, tudo se consegue, dizem-me. Mas tenho de reconhecer que não por culpa de ninguém, às vezes me fica um amargo de boca quando vejo os trabalhos de colegas que, por também sem culpa, têm a disponibilidade que eu gostaria de ter e não tenho.

Mas mesmo assim, vamos andando e avançando. Porque também neste percurso, apesar de online, é importante o apoio do professor. Quantas vezes, prestes a desistir, chega o incentivo que é o oxigénio que precisamos para a caminhada final. Mais do que nos ajudar a subir, importa não nos deixar cair. E foi na realidade esse o papel do professor José Mota. Na sua unidade sentimo-nos apoiados e incentivados a continuar um trabalho que nem sempre achávamos capazes de realizar. A sua compreensão permitiu que terminássemos tarefas para além do prazo inicial. Mas eu penso que este percurso faz sentido se for encarado com método sim, com rigor também, mas igualmente com atenção às diferentes realidades dos participantes. Ao pastor pede-se, ao fim de algum tempo que conheça as suas ovelhas e for pelo nome, tanto melhor.

Pela atenção, pelo apoio dado e pelo incentivo e compreensão o meu sincero agradecimento.



Atividade 1A - Pedagogia do eLearning e Papel do Professor Online

Nesta primeira atividade era esperado que cada um de nós explorasse os recursos disponibilizados e pesquisasse outros para complementar o estudo das temáticas. Usámos o fórum de apoio para comunicar com os colegas e partilhámos dúvidas suscitadas pelo estudo. Simultaneamente, deveríamos publicar no Twitter algumas informações sobre os recursos procurados. Esta atividade terminava com a publicação de dois posts sobre as temáticas em análise, de acordo com as orientações seguintes:

  • Post 1 (até 17 de Outubro) - centrado em questões relativas à pedagogia do eLearning.
  • Post 2 (até 31 de Outubro) - centrado nas questões relativas ao papel do professor em contexto online.

Relativamente ao primeiro post e depois de algumas orientações do professor, o documento foi revisto e disponibilizado neste endereço http://ciscoquitasmpel.blogspot.pt/2011/10/contributos-para-o-entendimento-do-e.html sobre o título “Contributos para o entendimento do E-learning II”, isto porque tinha havido uma primeira versão, a qual foi corrigida para esta nova versão, tendo em conta que apresentava muitas referências a um outro texto existente.

Para finalizar ainda esta tarefa, foi colocado o segundo post http://ciscoquitasmpel.blogspot.pt/2011/10/reflexao-critica-relativa-ao-papel-do.html, relativo ao papel do professor em contexto online tendo em conta os textos sugeridos pelo professor, na unidade curricular.

Atividade 1B – Personal Learning Environments

Nesta atividade era esperado que explorássemos os recursos disponibilizados, complementando-os com outros recursos, bem como utilizássemos o fórum para a troca de opiniões e dúvidas. O twitter foi igualmente utilizado para a troca de informações breves.

Para além da publicação de uma bibliografia anotada, era esperado que publicássemos o nosso próprio PLE. Como sempre era pedido que fizéssemos um comentário aos posts dos colegas.

Relativamente à bibliografia anotada, foi disponibilizado seguinte endereço para consulta: http://ciscoquitasmpel.blogspot.pt/2011/11/bibliografia-anotada-ii-web-20-personal.html e no que se refere ao meu PLE, o endereço é http://ciscoquitasmpel.blogspot.pt/2011/11/my-ple-personal-learning-environment.html e dei assim cumprimento às duas tarefas em causa.

Atividade 2 – Elaboração de um artigo sobre práticas pedagógicas em elearning

Nesta tarefa, esperava-se a realização das seguintes atividades:

1) Escolham a pessoa que gostariam de entrevistar e contactem-na para aferir da sua disponibilidade para responder à entrevista. É fundamental darem informação pessoal e institucional sobre o contexto em que a entrevista ocorre. Também é necessário perguntar da disponibilidade da pessoa para que a entrevista e o trabalho sobre ela sejam publicados online. Caso não haja permissão, terão que publicar online apenas o vosso trabalho, cuidando de que não haja qualquer identificação da pessoa ou do contexto real em causa, e enviando-me por email o texto da entrevista.

2) Antes e/ou durante a realização do(s) ponto(s) seguinte(s), explorem os recursos disponibilizados, revisitem os já utilizados e pesquisem outros que achem necessários para apoiar o vosso trabalho.

3) Elaborem o guião da entrevista com as questões que acham pertinentes colocar ao entrevistado para se informarem acerca da sua prática pedagógica online. Penso que 5 ou 6 questões será adequado, mas deixo isso ao vosso critério.

4) Realizem a entrevista.

5) Analisem o material da entrevista para extrair informação relevante para o vosso artigo, apoiando-se no que já estudaram sobre pedagogia do e-learning e nos recursos consultados (incluindo os utilizados em atividades anteriores).

6) Elaborem o vosso artigo com base na análise da entrevista e nos recursos consultados. Este deverá ter cerca de 2000 palavras. A forma de publicação do trabalho é livre, devendo ser indicado no fórum de apoio à atividade o local onde pode ser acedido.



Foram endereçados convites a dois professores do curso e a professora Lina Morgado acedeu amavelmente a responder às questões que serviriam de suporte ao meu artigo.

As questões que lhe coloquei foram:

1. Enquanto mediador(a) do processo de formação online, como define o papel do professor, neste contexto?

2. Na sua opinião, existem pré-requisitos (condições de base) para que ambos, quer professores, quer alunos, obtenham uma aprendizagem mais válida em contexto online?

3. Sabendo que não há “receitas”, pedia-lhe que me indicasse algumas estratégias para motivar um aluno em contexto online, considerando em particular a comunicação assíncrona.

4. Para além das plataformas de aprendizagem, como é o moodle, que outras ferramentas são para si, um complemento necessário ao processo de formação online?

5. Qual o papel do elearning face à aprendizagem presencial?

6. Se lhe pedisse para me indicar 2 autores de referência na área do elearning e ensino online, quem sugeriria?



Com as respostas obtidas elaborei o meu paper que está disponível aqui:


 Atividade 3 – Desenho de um curso online

Esta atividade foi de todas, a que mais me agradou, porque nos obrigou a “meter as mãos na massa”. Embora tenha sido o primeiro curso online que criei e embora tenha certeza de que muito há ainda a corrigir no futuro, acho que o resultado final está interessante.

Com esta atividade, pretendia-se:

  • Explorar os recursos indicados, revisitar os trabalhados nas atividades anteriores;
  • Explorar ferramentas e serviços que possam ser adequados ao curso que pretendem criar;
  • Partilhar recursos de interesse no Twitter (hashtag: #ppel5);
  • Participar no fórum de apoio à atividade;
  • Apresentar uma proposta de trabalho (até 16 de Janeiro)
  • Desenhar um curso online (ambiente(s), objetivos, atividades, recursos, etc.)
  • Elaborar a fundamentação pedagógica (abordagem pedagógica, ação/papel do professor/formador, ação/papel do estudante/formando, tipos de atividades, etc.).

Mais uma vez, os prazos foram amplamente ultrapassados por um conjunto de causas de que fui dando conta ao professor ao longo do curso, mas embora fora de tempo procurei cumprir sempre as tarefas que me foram propostas.

O curso pode ser consultado aqui: http://moodle.csmamede.pt/course/view.php?id=327. A fundamentação pedagógica do curso e a reflexão final estão disponíveis no meu blogue: http://ciscoquitasmpel.blogspot.pt/2012/03/fundamentacao-pedagogica-do-curso.html



Considerações finais

Nesta unidade curricular tive oportunidade de desenvolver diversas competências, mas, como já referi anteriormente, a tarefa que me parece ter sido mais enriquecedora e que só por si daria uma unidade curricular, foi o desenvolvimento do curso. Para muitos de nós para além do conhecimento académico importa-nos o know-how e fazendo, somos confrontados com as nossas limitações e somos obrigados em muitos casos a superá-las. Este percurso não foi fácil, como já referi, pelo tempo que muitas vezes não temos aliado ainda ao facto de decorrer num semestre mais propício a problemas de saúde. No entanto, globalmente, penso que atingi os objetivos propostos.  

Fundamentação Pedagógica do curso Safety net - Navegar na Internet

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Práticas Pedagógicas em Elearning

Disponibiliza-se aqui o paper produzido no âmbito da Unidade Curricular de
Processos Pedagógicos de Elearning.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Entrevista vs Questionário


A entrevista pode revestir várias modalidades. Qual dela é que pensam ser mais afastada do questionário como método de recolha de dados? Que vantagem tem sobre a questionário e em que circunstâncias?

(Enquadramento)


De acordo com Morgan (1988) “a entrevista é uma conversa intencional, geralmente entre duas pessoas, embora por vezes possa envolver mais pessoas, dirigida por uma das pessoas, com o objectivo de obter informações sobre a outra.”

A entrevista pode realizar-se em diferentes contextos (individual, telefónica, em grupo, painel…)


Quanto ao tipo, a entrevista pode ser não estruturada, semi-estruturada, estruturada e clínica.


Entrevista não estruturada – aquela em que o entrevistador propõe um tema, decorrente do fluir de uma conversa e por isso, as questões emergem desse contexto. O guião é um documento escrito com o objectivo de orientar a entrevista. O entrevistador promove, encoraja e orienta a participação do sujeito. Permite ao entrevistador ter uma boa percepção das diferenças individuais de cada entrevistado. No entanto, requer muito tempo para obter informação sistemática e depende bastante do treino do entrevistador. Adequada a um estudo que tenha como objectivo o aprofundamento e a exploração.


Entrevista semi-estruturada – existência de um guião previamente preparado que serve de eixo orientador da entrevista. Não exige uma sequência rígida das questões, permitindo a sua flexibilidade. A entrevista decorre de forma mais ou menos adaptada ao entrevistado. Permite otptimizar o tempo disponível, o tratamento sistemático dos dados e permite introduzir novas questões.

Entrevista estruturada – composta por questões fechadas de modo a obter dados sobre a amostra. Categorização das respostas previamente definidas. A avaliação das respostas durante a entrevista, é reduzida. Este tipo de entrevista facilita a análise de dados e permite a replicação do estudo. A flexibilidade e espontaneidade são reduzidas. Esta entrevista é adequada para um estudo em que o objectivo seja o controlo e a verificação.

(Resposta à questão)

De acordo com a pesquisa efectuada, o tipo de entrevista que mais se afasta do questionário é a entrevista não estruturada, uma vez que permite uma maior abertura e flexibilidade no triângulo: Entrevistador / Questões / Entrevistado.

Penso, então que ambos os instrumentos são adequados quando utilizados em contextos diferenciados. Os dados que uns e outros fornecem são portanto, diferentes e assim sendo dependendo do estudo em causa, poderão ser os mais adequados.

De acordo com a terminologia sugerida por Cohen (2007), concentrando-nos apenas nas possibilidades de questionar e responder que cada um oferece, observamos logo à partida que o Questionário se resume a uma palavra “Limited” e a Entrevista “Extensive”.

domingo, 27 de novembro de 2011

"O seu, a seu dono" - reflexão sobre o m-learning

Quando pensei no caminho que deveria tomar a minha reflexão sobre o m-learning, confesso que o que me assomou de súbito foi esta frase, “O seu, a seu dono”, tão amplamente utilizada pelo povo.

De facto, o que pretendo clarificar é existe hoje, no processo de ensino/aprendizagem, espaço para diferentes e variados ferramentas de trabalho, na qual o m-learning também encontra eco. Quero com isto dizer que o PC, o PDA, o TABLET, o TELEMÓVEL podem assumir-se enquanto diferentes plataformas de aprendizagem que ao invés de se sobreporem umas às outras, se podem complementar.

É certo que o conforto proporcionado pela utilização de um pc portátil é indiscutível, mas a utilização de diferentes ferramentas depende do contexto em que as utilizamos e em particular do espaço em que ocorre essa aprendizagem. A mobilidade e a ideia que temos dela, parte do pressuposto que quanto mais “pequeno”, maior é a mobilidade que conseguimos. Senão vejamos, torna-se mais fácil desenvolver  aprendizagem, durante uma viagem de autocarro ou metro, ou sentados no paredão à beira-mar, utilizando um telemóvel, ao invés de utilizar um PC. Por outro lado, a utilização do PC numa biblioteca poderá ser mais adequada. Então, como já disse anteriormente, cada coisa no seu lugar. O seu, a seu dono.

Por outro lado, devemos pensar que a utilização de dispositivos móveis de menor dimensão, devemos ajustar o desenvolvimento de micro-atividades e o conceito deve ser esse mesmo – atividades mais reduzidas, com ficheiros mais reduzidos e que prevêem atividades micro mas igualmente potenciadoras de aprendizagem.

Micro-atividade m-learning

Tendo como base as questões colocadas nesta micro-atividade, procurarei dar uma resposta adequada a cada uma delas.

1 - a imagem era suficiente para a compreensão das fases do m-learning?
Deduzo que o esquema (imagem) possa ter sido construído a partir do áudio produzido. Ou seja, penso que ambos os instrumentos se complementam, e o áudio acrescenta alguma informação adicional ao esquema. São clarificadas cada uma das fases do mobile learning 
2- os conteúdos áudio são de mais fácil leitura e compreensão do que os conteúdos em formato texto, nos dispositivos móveis? Permitem um maior sucesso na aprendizagem móvel?
Continuo a achar que neste caso particular ambos os conteúdos se complementam, pese embora entender que um poderia perfeitamente funcionar sem o outro. Ou seja, era fácil chegar às mesmas conclusões com apenas qualquer um dos conteúdos. No entanto, quanto à mobilidade, penso que será melhor conseguida com o dispositivo áudio.
3 - qual a sua opinião sobre cada uma das fases do m-learning?
Relativamente às fases descritas do m-learning, entendo que não são fases estanques, com princípio e fim, mas sim que as três têm sido o resultado de uma evolução natural do processo. Quero com isto dizer que apesar de agora estarmos supostamente na fase 3 que as outras fases se encontram igualmente subjacentes ao processo e que suportam igualmente a última fase. De facto, tendo em conta cada uma das fases descritas, a última é, a mais abrangente e a que mais eficazmente consegue dar resposta ao que hoje se pretende do m-learning.

sábado, 19 de novembro de 2011

Bibliografia anotada II - Web 2.0, Personal Learning Envionments, and the Future of Learning Management

Scatler, Niall. Web 2.0, Personal Learning Environments, and the Future of Learning Management Systems” (Research Bulletin, Issue 13). Boulder, CO: EDUCAUSE Center for Applied Research, 2008, disponível em: http://www.educause.edu/ecar.

Descrição: Este paper apresenta os argumentos que vão sendo revelados aqui e ali na blogosfera, quer pró quer contra os LMS (Learning Management Systems). Coloca em evidência até que ponto os LMS estão destinados a continuar a ser os primeiros meios de organizar a experiência e a aprendizagem online. Salienta ainda pontos de vista diferenciados relativamente à utilização de ferramentas na aplicação do PLE. São apresentadas diferentes perspectivas de diferentes autores sobre a forma como é feita a utilização do PLE pelos estudantes e a forma como se sobrepõe ao LMS.

Avaliação: O paper é importante na medida em que coloca em confronto opiniões distintas sobre a utilização do PLE em contexto de aprendizagem e na medida em que perspectiva a integração das funcionalidades do LMS em sistemas sociais, como o Facebook, uma vez que assistimos nos últimos tempos à extrema valorização da vertente social da internet.

BIBLIOGRAFIA ANOTADA I - Personal elearning Environments

Attwell, G. (2007). Personal elearning Environments - the future of eLearning?. Elearning papers, 2 (1),1-8.


DESCRIÇÃO: O artigo explora algumas ideias subjacentes ao Ambiente de Aprendizagem Pessoal e refere por que é que os PLE’s podem ser o centro da aprendizagem, no futuro. O texto refere ainda como é utilizada presentemente a tecnologia, na aprendizagem e reconhece ao indivíduo o seu papel na organização da sua aprendizagem. Parte-se da ideia de que a aprendizagem toma lugar em diferentes contextos e resulta da participação de vários intervenientes. Paralelamente é reconhecida a importância da aprendizagem informal bem como a mais-valia do software social. No final do artigo é ainda revelado de que forma os PLE’s podem ser utilizados no futuro.
AVALIAÇÃO: O artigo torna-se particularmente importante na medida em que salienta a importância dos PLE’s e a forma como contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem na sua vertente mais social e na medida em que responsabiliza cada um dos atores nesse processo.

My PLE (Personal Learning Environment)

A apresentação deste trabalho decorre de uma tarefa (1B),  proposta pelo professor José Mota, na Unidade Curricular de Processos Pedagógicos em Elearning.
Numa primeira fase procedi à leitura das orientações detalhadas disponíveis para a atividade, bem como consultei a bibliografia disponível. Esta bibliografia e pesquisa bibliográfica foi ainda enriquecida com outras pesquisas, conforme se dá conta na bibliografia mais abaixo.


MY PLE

“… a Personal Learning environment was not an application. A PLE is comprised of all the different tools we use in our everyday life for learning.”
Graham Attwell

Assumindo como ponto de partida para a apresentação do meu PLE, esta afirmação de Attwell (2007), desde logo aferimos uma primeira definção de PLE. Na realidade, PLE, refere-se as todas as ferramentas e mecanismos utilizados na aprendizagem, que dizem respeito à nossa formação / aprendizagem, quer em contexto mais formal ou mais informal, que no ensino em presença, quer à distância.
Assim, desenvolvi o meu PLE apenas considerando o ambiente virtual, pese embora noutros contextos utilizar outros recursos, como livros, enciclopédias, textos impressos...)


De acordo com a apreentação, fiz uma recolha e refleti sobre as ferramentas que utilizo de forma mais ou menos corrente quer no plano profissional quer no plano académico, no curso de mestrado que me encontro a frequentar.
COLABORAÇÃO
Relativamente a este tópico, selecionei as ferramnetas Wikispaces e Pbworks, já utilizadas algumas vezes em contexto de aprendizagem, neste mestrado, Enquanto ferramentas que desenvolvem o trabalho colaborativo têm potenciado as tarefas de gruo porpostas em algumas Unidades Curriculares.

PRODUÇÃO / EDIÇÃO
As mais utilizadas são, em primeira instância, as disponíveis no Office, edição de texto, folha de cálculo, apresentação, gestão de correio eletrónico, edição vídeo entre outras. Estas ferramentas são commumente utilizadas quer em contexto profissional, quer em contexto académico. Quanto à ferramenta "Audacity", apenas recentemente está a ser explorada por necessidade noutra Unidade Curricular.

PESQUISA
Quanto à pesquisa e no que se refere aos motores de busca normalmente utilizados, saliento o Explorer e mais recentemente o Opera. Por outro lado, a pesquisa é complementada quase sempre com a utilização do Google como motor de busca em primeira instância.

PARTILHA
Igualmente em contexto académico, as ferramentas de partilha como o Slideshare, Google docs, Scribd, têm-me proporcionado o acesso a nova informação, a consulta de repositório de documentos e embora ainda não tenha efetuado a partilha de documentos meus, penso que é uma ferramenta que irei continuar a utilizar no futuro, com essa função.

COMUNICAÇÃO
Na comunicação destaco as ferramentas Skype, Messenger, Secondlife e Sapo mail, todas utilizadas quer em contexto profissional, quer académico. Saliento que ainda que, com diferentes finalidade, as mais utilizadas são o Messenger e o Sapo mail.

SOCIALIZAÇÃO
De facto neste tópico apenas destaco o Twitter e LinkedIn porque não tenho conta no Facebook e não o utilizo. Quanto ao Twitter, embora a sua utilização tenha surgido em contexto académico, tenho, nas últimas semanas utilizado o Twitter e descobri que pode revelar-se uma excelente ferramenta de comunicação.

PUBLICAÇÃO
Para a publicação de documentos e tarefas utilizo o blog em contexto académico. Igualmente em contexto profissional utilizo o blog e esta ferramenta tem sido muito explorada nos últimos anos.

RECOLHA DE INFORMAÇÃO
Na recolha de informação, utilizo frequentemente a consulta de webpages, blogues, wikipédia e outros repositórios de informação, como o youtube.

ENSINO / APRENDIZAGEM
O Moodle é uma plataforma utilizada quer em contexto académico quer em contexto profissional. Está amplamente divulgada e é uma ferramenta que utilizo diariamente em diferentes contextos.

Finalmente, referir ainda que fazem parte do PLE igualmente o computador, o telemóvel com os quais acedo à informação em ambiente virtual.



BIBLIOGRAFIA
Attwell, Graham (2007), Personal Learning Environments, the future of Elearning?, eLearning papers, vol 2, n.º 1, January 2007.


Downes, Stephen (16-10-2005). e-Learning 2.0. eLearn Magazine. http://www.readability.com/articles/ienxzeck


Morgado, Lina (2011), The Networked Class in a Master’s Program: Personalization and Openness Through Social Media. In: Charles Wankel (ed.) Educating Educators with Social Media (Cutting-edge Technologies in Higher Education, Volume 1). Emerald Group Publishing Limited, pp.135-152. http://tinyurl.com/6ehwm5r.

Mota, José (2009). Personal Learning Environments: Contributos para uma discussão do conceito. In Educação, Formação & Tecnologias, vol.2 (2); pp. 5-21, Novembro de 2009.
http://eft.educom.pt/index.php/eft/article/view/105/66.









domingo, 13 de novembro de 2011

Reflexão sobre o texto - Using a wiki to evaluate individual contribution to a collaborative learning project

G. Trentin
Istituto Tecnologie Didattiche, Consiglio Nazionale delle Ricerche, Genova, Italy

No início do texto somos logo chamados à atenção para a importância da dimensão social que a aprendizagem colaborativa desenvolve consigo. Neste novo contexto, a aprendizagem colaborativa é fortemente implementada pela utilização das wikis como forma de desenvolvimento do trabalho, uma vez que permite o constante aperfeiçoamento do texto e dos conteúdos que são colocados.

Devidas às dificuldades encontradas pelo professor na avaliação da participação escrita e aprendizagem colaborativa no desenvolvimento da wiki, o texto desenvolvido por Trentin pretende ser um contributo para esse entendimento.

ESCRITA COLABORATIVA E APRENDIZAGEM COLABORATIVA | O processo de escrita colaborativa estimula a reflexão, partilha de conhecimentos e pensamento crítico. Como este é um processo desenvolvido de forma assíncrona, os alunos têm maior oportunidade de rever o texto, de reflectir sobre o trabalho desenvolvido, desenvolvendo ainda mais as suas competências. No entanto, como qualquer processo, surgem também alguns obstáculos no processo de avaliação dos alunos, como a dificuldade da avaliação da contribuição de cada um para o desenvolvimento do artefacto produzido pelo grupo e nível de progressão de cada elemento.


WIKIS, ESCRITA COLABORATIVA E AVALIAÇÃO| Salienta-se o estudo desenvolvido sobre Network Technology e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, levado a cabo pela Universidade de Turim. Numa segunda fase do estudo pretendeu-se uma distribuição equitativa de tarefas pelos elementos do grupo, estimulando cada participante a participar em cada momento da construção do trabalho.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO UTILIZANDO A FERRAMENTA WIKI | A escrita colaborativa exige a organização do trabalho e o cumprimento de diferentes etapas para que o trabalho consiga equidade na sua distribuição.

a)       Numa primeira fase, o estudo individual dos materiais sugeridos de acordo com o tema e palavras-chave fornecidas pelo professor;

b)       Planificação conjunta do trabalho e divisão de tarefas. Definição do layout da homepage da wiki;

c)       Desenvolvimento das tarefas e das várias partes da wiki;

d)       Criação de links entre páginas e tópicos desenvolvidos de forma individual para que todos tenham conhecimento do texto dos outros;

e)       Peer review . partilhada por todos os elementos do grupo. É até desejável que uns leiam a parte de outros e procedam às respectivas correcções.


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COLABORATIVA | São observados todos os contextos em que se desenvolveu o trabalho, quer numa vertente mais individual, quer mais colectiva. Torna-se importante a avaliação do processo de avaliação e níveis de contribuição. A avaliação individual da contribuição do aluno tem em conta quatro vertentes: a sua participação no fórum utilizado para a fase de planeamento, a revisão pelos pares, o desenvolvimento das ligações wiki e o desenvolvimento do conteúdo.


CONCLUSÕES DO TEXTO DE TRENTIM | O planeamento de uma atividade de avaliação implica a definição dos objectivos da avaliação, os meios e ferramentas para realizá-la e a forma de análise dos resultados obtidos, isto numa perspectiva transversal a qualquer modalidade de avaliação. No entanto, numa atividade de escrita colaborativa há, de acordo com o autor, três elementos a serem avaliados: o produto da escrita colaborativa, o processo implementado pelo grupo e a aprendizagem dos conteúdos disciplinares.